sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

Descobrir ao Ser

Ser. Será que somos, será que nos tornamos por aquilo que agregamos ou rejeitamos? A minha conclusão "de ser" é falha, pois não escolhemos "ser" e só podemos "ser". O eterno sintagma de não poder deixar de "ser", a ironia de nunca nos livrarmos de nós, da consciência, que já disse anteriormente, dói. E, de repente, me interrogo: O que faz com que a minha consciência seja só minha? O que faz com que minhas escolhas sejam só minhas? O que fez com que o meu "ser" seja só meu?
Aprendi de forma teórica e, às vezes, a pratico, que não há fato humano que não se aplique a imprevisibilidade da vida, nada escapa à magia do desconhecido! Não há ordem lógica para a vida, enquanto a vivemos. Observo pessoas que parecem não "ser" e, sim, "existir"... parecem comboios ligados as arestas de sua própria servidão à morte e me dói! Eu gostaria de desfrutar de pensamentos e olhares recíprocos e superiores somente. O meu "ser" aceita todas as temperamentalidades da vida, menos a indiferença do "ser" com o "ser" e para o "ser" e nem tolera a indiferença com a conjugação: serei, sou e fui, pois é o caminho temporal e físico de todos os seres, no plural e no singular.