quinta-feira, 29 de setembro de 2011
domingo, 25 de setembro de 2011
Construção Inédita de Niemeyer.
Quase nunca avisto os traços de Niemeyer nesta cidade. Os vestígios parecem interrompidos.
Eu também finjo que não o vejo. Finjo que não o vejo, fingindo esta ser minha mais real vontade. Ali, ele está sempre ali, atrás do meu balcão imaginário - no meu fingimento - da forma que sempre finjo não o ver: quase nu nos olhos. Lá está ele, criando outros pedaços de efeitos do mundo, em vez de criar ócios acumulativos comigo: ócios criados, ócios ativos.
É sempre dia quando finjo não o ver.
É sempre escuro quando se afasta.
Parece um pesadelo leve. Sem cortinas esvoaçantes e nuvens baixas. Sonho de onde simplesmente se acorda com um gosto novo no corpo.
Aqui do alto, ainda fingindo que não o vejo, o desperto mentalmente e ele me entende.
Eu sou fingimento visto por aquele prédio da República.
terça-feira, 20 de setembro de 2011
Canta a praia
Canta praia
Exatamente de onde me afugento.
Árvore
Casa
Hoje é verão:
Sal assoviando leve.
Canta a praia
Até 31 de dezembro, meu bem.
Ainda faz tempo
de distrairmos
nossas promesas com alguma vida que ainda não veio.
Exatamente de onde me afugento.
Árvore
Casa
Hoje é verão:
Sal assoviando leve.
Canta a praia
Até 31 de dezembro, meu bem.
Ainda faz tempo
de distrairmos
nossas promesas com alguma vida que ainda não veio.
sexta-feira, 9 de setembro de 2011
Passeio
Um tanto torto.
Um santo tanto.
E três cachorros.
Ainda certo disléxico.
Anda mais ou menos.
Mais ou menos certo ainda. O tanto louco
leva consigo;
O pouco são
também: inclina.
Um santo tanto.
E três cachorros.
Ainda certo disléxico.
Anda mais ou menos.
Mais ou menos certo ainda. O tanto louco
leva consigo;
O pouco são
também: inclina.
Assinar:
Postagens (Atom)