quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Misantropia II

O homem vivo, ou morto, tinha os braços abertos. Nenhum mal o interpelava. Ninguém se movia, nem eu. Meu Deus, nem eu me movia! Éramos todos como estátuas a observar leques de papel: o homem não passa de uma construção insólita, impossível.

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