domingo, 17 de outubro de 2010

Dedico minha vida
às casinhas amarelas, que não existem mais,
e a todas as simplicidades perdidas.

Doo meu motivo de vida
à Penísula Fernandes, ao Chico e à Rosa.

Há a possibilidade, talvez, de viver num recanto de feira
Cheiro de praia e camarão.

Reconheço a paternidade
das telhas de barro
e das velhas canções antigas.

À beira da estrada,
Barraquinhas tímidas,
Caladas, solitárias,
velhas doces.

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