Eu construí todas aquelas prateleiras
Vejo-as, agora, todas iguais.
Mas confesso que forjei alguns parafusos
para saber o quanto suportavam ser elas, elas mesmas.
Seriam estruturas de desmoronar,
de cair em toda a gente.
Porém, continuam firmes
parecendo vir do fundo da terra
e não da falta de vontade de meus pêlos.
Seguem aguentando todas as cores,
desbalançando rarefeitas,
comediando falsas
as expectativas de um homem.
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