domingo, 29 de julho de 2012

Indiferença às coisas

Das coisas que se joga fora - que utilidade têm?

Se não há transfusão dos sentimentos
E os objetos já nascem mortos.

Se caem e não (se) ferem.

Se o que nos resta de mais importante nas mãos
são os dedos?









3 comentários:

  1. E os objetos já nascem mortos.

    Será?

    Muito sintético... voc~e deveria explorar (com mais exemplos) este ponto do seu poema.

    ResponderExcluir
  2. Os objetos podem nascer vivos ou mortos, mas não deixam de ser objetos, assim, em algum momento sentimos, na indiferença, na distância, que eles sempre foram mortos e esta é a sensação final.

    ResponderExcluir
  3. na indiferença, na distância, que eles sempre foram mortos...

    Você deveria ter levado esta perspectiva pro poema... ia ficar bem bacana

    ResponderExcluir