sábado, 22 de outubro de 2011

FASE I - Reflexão sobre pré-acontecimentos, acontecimentos dadivosos e transbordamento

Que o meu corpo caia tal como gravidade, cheio de adjetivo.

- Sim, solenemente, eu transbordaria.

Se existisse algo como uma Via Irene que nos levasse ao céu ou aonde se quer se levar. Se houvesse um despautério que sempre nos guiasse adiante ...

Não compreendo dádivas.
Diante de mim, os presságios dos objetos envoltos ao meu corpo são irreconhecíveis e ainda recolho, quase como uma gravata comum, as maneiras de chegada e partida dos pré-acontecimentos. Não reconheço o especial de frente, nu ou coberto. Posteriormente, apenas, o identifico.

Entretanto, ironicamente entre tantos equívocos dilacerantes quase sem respiração, de caducos - desmembrei minha existência maresia calendário setembro Coliseu.

(E preenchida de desmembramentos e já reconhecendo a única conclusão universal cabível a todos os nossos corpos, ao mundo e cada uma de nossas experiências, afirmava internamente:)

Sim, eu, solenemente, transbordaria feito suor que foge à pele, livre, não me cabendo mais em minha construção.

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